1 de janeiro de 2008

NUVENS

Sinto-me como se vivesse dentro de uma nuvem.
Branca. Fecho os olhos e deixo-me arrastar. Pelo
vento.

É imprevisível o destino de uma nuvem. Pode dar
várias vezes a volta ao globo. Ou desfazer-se de
encontro à montanha mais próxima. Mas isso em
nada parece afectá-las. Afectar-me.

Vivo dentro de uma nuvem. Cujo destino é vaguear.
E cujos limites é não haver limites.

Jorge de Sousa Braga (O Poeta Nu)


personagens com interioridade






3 comentários:

Anónimo disse...

que lindos trabalhos! quem é o/a artista? continue pois cá estarei a espreitar.

migueltanco disse...

muy tiernas las acuarelas!

Anónimo disse...

Olá e PARABÉNS

Só hoje tomei conhecimento deste "mundo maravilhoso", criativo,poético, carinhoso, limpo..., através da Sílvia Marta.Tenho muita pena de não ter visto a exposição no Chocol'arte, mas não perco a próxima. Gosto de ser surpreendida, coisa que por vezes já é difícil nesta "nossa ilha".

CONTINUAÇÃO de BOM trabalho